O LOCAL - San Clemente del Tuyú, Argentina.
San Clemente del Tuyú é a primeira cidade litorânea da província de Buenos Aires, muito frequentada no verão pelos argentinos. A cidade é pequena e acolhedora, com uma paisagem totalmente diferente porque o bioma dessa região é pampa, com campos de pastos muitos planos e pouquíssimas árvores.
Cheguei ao Aeroporto de Ezeiza pela manhã do dia 16/9, de lá fui para San Clemente, uma viajem de quase 4 h de carro. Quem me levou foi o simpático motorista, Sr. Fernando, que me descreveu muitas coisas sobre a Argentina e aproveitei pra praticar bastante meu espanhol durante a viagem.
Para aproximar minha lembrança a vocês, San Clemente del Tuyú me lembra Caraguatatuba, grandes praias, hotéis e comércio simples, ruas de asfalto e ruas de areia. Lá existe o hábito da "cesta", os comércios fecham durante a tarde... uma novidade que pegou os brasileiros desavisados, chegamos com muita fome e não tinha nenhum lugar aberto, nem mesmo supermercado.
Agora, a característica mais marcante da cidade é o FRIO... gente, muito frio nesse lugar. Praia + chuva + frio = San Clemente del Tuyú.
O CONGRESSO
O VI Congresso Iberoamericano de Educação Ambiental aconteceu entre os dias 16 a 19 de Setembro de 2009 e contou com a participação de representantes de 24 países da América Latina e Península Ibérica. Foi a segunda vez que participei desse congresso, em 2006 estive em Joinvile- SC.
A programação do congresso se organizou da seguinte forma: pela manhã tínhamos as conferências principais e pela tarde, mesas redondas e oficinas de apresentação de trabalhos.
San Clemente del Tuyú é a primeira cidade litorânea da província de Buenos Aires, muito frequentada no verão pelos argentinos. A cidade é pequena e acolhedora, com uma paisagem totalmente diferente porque o bioma dessa região é pampa, com campos de pastos muitos planos e pouquíssimas árvores.
Cheguei ao Aeroporto de Ezeiza pela manhã do dia 16/9, de lá fui para San Clemente, uma viajem de quase 4 h de carro. Quem me levou foi o simpático motorista, Sr. Fernando, que me descreveu muitas coisas sobre a Argentina e aproveitei pra praticar bastante meu espanhol durante a viagem.
Para aproximar minha lembrança a vocês, San Clemente del Tuyú me lembra Caraguatatuba, grandes praias, hotéis e comércio simples, ruas de asfalto e ruas de areia. Lá existe o hábito da "cesta", os comércios fecham durante a tarde... uma novidade que pegou os brasileiros desavisados, chegamos com muita fome e não tinha nenhum lugar aberto, nem mesmo supermercado.
Agora, a característica mais marcante da cidade é o FRIO... gente, muito frio nesse lugar. Praia + chuva + frio = San Clemente del Tuyú.
O CONGRESSO
O VI Congresso Iberoamericano de Educação Ambiental aconteceu entre os dias 16 a 19 de Setembro de 2009 e contou com a participação de representantes de 24 países da América Latina e Península Ibérica. Foi a segunda vez que participei desse congresso, em 2006 estive em Joinvile- SC.
A programação do congresso se organizou da seguinte forma: pela manhã tínhamos as conferências principais e pela tarde, mesas redondas e oficinas de apresentação de trabalhos.
Participei de todas as conferências principais que foram presididas por renomados especialistas latino-americanos e espanhóis, nomes como Enrique Leff, Carlos Galano, José Antonio Caride Gómez, Eloísa Trellez, Edgar Gonzáles Gaudino, Dimas Floriani entre outros. De uma forma geral as conferências principais trataram de políticas públicas para educação ambiental, de estratégias metodológicas e pedagógicas e perspectivas das contribuições da América Latina para a cidadania ambiental planetária. As mesas redondas foram uma ótima oportunidade de aproximação das idéias com diferentes pesquisadores da área da educação ambiental.
De uma forma geral as considerações dos conferencistas que mais marcaram foram as que se referiam as práticas de educação, não somente como educação ambiental, mas sim da necessidade de uma racionalidade critica, na qual as escolas recriem a cultura e não simplesmente transmitam modelos. Alguns questionamentos pertinentes para acompanhar nossas ações e planejamentos: De que educação estamos falando? Educação para qual sociedade? De onde viemos? O que temos feito? O que podemos fazer?
Todos os expositores destacaram a necessidade do debate de questões complexas, não é possível falar sobre meio ambiente de um modo simplificado pois corremos o risco de ficar na superficialidade do tema e não levar as pessoas a compreender os porquês, as raízes das questões para aí sim pensar em soluções adequadas. Outro ponto destacado foi a coerência: de nada nos serve a melhor programação pedagógica se não fizermos com que os alunos acreditem e confiem nos professores, e para isso é preciso que as coisas que fazemos sejam o reflexo do que pensamos e falamos.
Enviei dois projetos realizados pela Sala Verde Pindorama e felizmente foram selecionados para serem apresentados como painel nesse congresso, um deles tratando de educação ambiental formal com o tema “Gerenciadores: uma estratégia de aproximação e descentralização no desenvolvimento de projetos de educação ambiental” na oficina de Educação Ambiental em Gestão e Políticas Públicas e o outro na linha de educação ambiental não formal com o trabalho denominado “Sala Verde Pindorama: um impulso nas atividades de Coletivos Educadores na região bragantina” na oficina de Educação Ambiental e Organizações Comunitárias.
Entre os projetos desenvolvidos em países como Uruguai, Chile, México, Espanha e Argentina, as apresentações das atividades realizadas em Bragança Paulista tiveram destaque pelo apoio do poder público para a realização das ações assim como a articulação entre os diferentes setores da sociedade e a abertura para a participação da comunidade.
De uma forma geral as considerações dos conferencistas que mais marcaram foram as que se referiam as práticas de educação, não somente como educação ambiental, mas sim da necessidade de uma racionalidade critica, na qual as escolas recriem a cultura e não simplesmente transmitam modelos. Alguns questionamentos pertinentes para acompanhar nossas ações e planejamentos: De que educação estamos falando? Educação para qual sociedade? De onde viemos? O que temos feito? O que podemos fazer?
Todos os expositores destacaram a necessidade do debate de questões complexas, não é possível falar sobre meio ambiente de um modo simplificado pois corremos o risco de ficar na superficialidade do tema e não levar as pessoas a compreender os porquês, as raízes das questões para aí sim pensar em soluções adequadas. Outro ponto destacado foi a coerência: de nada nos serve a melhor programação pedagógica se não fizermos com que os alunos acreditem e confiem nos professores, e para isso é preciso que as coisas que fazemos sejam o reflexo do que pensamos e falamos.
Enviei dois projetos realizados pela Sala Verde Pindorama e felizmente foram selecionados para serem apresentados como painel nesse congresso, um deles tratando de educação ambiental formal com o tema “Gerenciadores: uma estratégia de aproximação e descentralização no desenvolvimento de projetos de educação ambiental” na oficina de Educação Ambiental em Gestão e Políticas Públicas e o outro na linha de educação ambiental não formal com o trabalho denominado “Sala Verde Pindorama: um impulso nas atividades de Coletivos Educadores na região bragantina” na oficina de Educação Ambiental e Organizações Comunitárias.
Entre os projetos desenvolvidos em países como Uruguai, Chile, México, Espanha e Argentina, as apresentações das atividades realizadas em Bragança Paulista tiveram destaque pelo apoio do poder público para a realização das ações assim como a articulação entre os diferentes setores da sociedade e a abertura para a participação da comunidade.