Bem vindo à era do aquecimento global

Nas últimas semanas tem sido manchete nos principais jornais as chuvas intensas que têm castigado o norte e o nordeste do país. Regiões tão conhecidas como de natural escassez de água, agora sofrem com o aumento dos níveis de rios, riscos de rompimento de reservatórios, proliferação de doenças, perdas econômicas e muita dificuldade para um povo já tão sofrido.Nos mesmos jornais as manchetes também mostram a região sul do Brasil prejudicada com as secas severas que vêm assolando seus moradores. Imagens de famílias de agricultores com expressões vazias, sem esperanças, vendo o trabalho de um ano todo secar no pé improdutivo.Dois cenários totalmente antagônicos, que compõem a realidade do Brasil: em um lugar, água demais; e em outro, água de menos.Para quem acha que os efeitos das mudanças climáticas provocadas pelo aquecimento global não passam de um “exagero”, um alarde desnecessário que fica assustando a população, está aí: “bem vindo à era do Aquecimento Global”.O Brasil e o aquecimento global foram temas da palestra proferida pelo deputado federal Mendes Thame no último dia 11 de maio em nossa cidade, quando diversas pessoas puderam acompanhar esse “alerta” sobre as consequências, mas também apontando algumas causas e caminhos para a busca de soluções.Classificam-se como os dois principais desafios ambientais: a escassez generalizada de água e o aquecimento global. Já está mais do que na hora da população “acordar” para esses problemas, a sociedade como um todo precisa pensar e se preparar para enfrentar esses inimigos comuns a todos do planeta.Se interessar pelo tema, buscar informações, reflexão, nos identificar como protagonistas dessa história e não simplesmente expectadores, que assistem aos acontecimentos sem nada poder fazer. Não.... não somos meros expectadores, participamos da construção dessa história, e a forma de participar é que definirá como será o seu final.Infelizmente, tudo o que fizermos a partir de agora não resolverá o problema, o que conseguiremos será “minimizar” o impacto das consequências. Assim, torna-se imperativa a conscientização da população e a busca por alternativas. Hoje, o cenário das manchetes está longe de nós, porém qual será o cenário da próxima manchete?